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EM PORTUGUÊS

 

AMULEPE TAIN WEICHAN: uma breve história da resistência mapuche

Mapuche é um povo originário que habita um vasto território de ambos lados da cordilheira dos Andes, o Wallmapu. O lado oeste da cordilheira (dominado pelo estado chileno), Ngulu Mapu segundo sua cosmovisão, abarca desde os vales centrais  até o arquipélago de Chiloé. Já o Puel Mapu, no lado leste da cordilheira atualmente é dominado pelo estado argentino e abrange do sul da província de Buenos Aires,  o sul de La Pampa, o centro-sul de Mendoza, as províncias de Río Negro, Neuquén, Chubut chegando até o norte de Santa Cruz.

Este texto não tem objetivo de falar em nome do povo mapuche. Sua proposta é romper com a barreira idiomática e permitir a expansão das informações e da solidariedade com um dos processos mais interessantes e radicais de resistência em defesa de um território ancestral, que está acontecendo em Abya Yala.

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Processo colonial
e luta indígena no
território controlado pelo Estado brasileiro

Hoje, só no território controlado pelo Estado brasileiro, são mais
de 306 povos indígenas que falam mais de 156 línguas diferentes. Esses povos enfrentaram séculos de dominação colonial, esbulho territorial e tentativas de etnocídio constante. Em geral, seus diferentes modos de viver e de lutar pela recuperação de seus territórios ancestrais foram e são um enfrentamento direto à forma de vida ocidental moderna, baseada na autoridade centralizada, no Estado e no capitalismo.

O país nasceu e se construiu sobre o sangue indígena derramado.
Esbulho territorial, genocídio, estupros e escravidão disfarçados de “pacificação” foram algumas das táticas utilizadas pelos europeus e logo pelos brasileiros para dominar os povos originários e tomar conta dos seus territórios.

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EN ESPAÑOL

Proceso colonial y lucha de los pueblos originarios en el territorio controlado por el Estado brasileño

Hoy, solamente en el territorio controlado por el Estado brasileño, son más de 306 pueblos Indígenas que hablan más de 156 lenguas diferentes. Ellos enfrentaron siglos de  dominación colonial, invasiones territoriales y tentativas constantes de etnocídio. En general, sus diferentes modos de vivir y luchar por la recuperación de sus territorios ancestrales fueron, y siguen siendo, un enfrentamiento directo a la forma de vida occidental moderna basada en la autoridad centralizada, en el Estado y el capitalismo.

El país nació y se construyo sobre la sangre indígena derramada. Invasión territorial, genocidio, violaciones y esclavitud disfrazadas de “pacificación” fueron algunas de las tácticas utilizadas por los europeos y luego por los brasileños para dominar a los pueblos originarios y tomar posesión de sus territorios.

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